O mercado de imóveis novos residenciais em São Paulo registrou
alta de 27% no primeiro trimestre deste ano, em termos reais (valor
relacionado às vendas), em comparação ao mesmo período de 2011. Em
número de unidades vendidas, houve aumento semelhante, 26,6%, com 5,4
mil móveis negociados contra 4.265, no mesmo período do ano passado.
Os dados foram divulgados hoje pelo
Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). A alta registrada levou
à reavaliação sobre a taxa de crescimento prevista para o ano.
Anteriormente, a projeção era 5%. Depois dos dados referentes ao
primeiro trimestre, a previsão foi revisada para cima, dobrando o
percentual para 10%.
De acordo com o Secovi, os imóveis de
dois e três dormitórios são os mais procurados para a compra em São
Paulo. A procura por esse tipo de residência aumentou de 72,9%, no
primeiro trimestre de 2011, para 81,9%, de janeiro a março deste ano. As
unidades de dois dormitórios representam 50% do volume total negociado
nesse período.
Para Celso Petrucci, economista-chefe
do Secovi-SP, a alta se deve a um ambiente econômico favorável nos
meses de janeiro a março deste ano: "É completamente diferente do
primeiro trimestre do ano passado. A gente falava de aumento de juros,
de aumento da inflação e a crise na Europa era muito acentuada.
Iniciamos este ano com boas notícias na economia" - avaliou.
Como sinais desse cenário mais
favorável, o economista citou a geração de empregos formais, o
crescimento da massa salarial e a queda da taxa básica de juros, a
Selic.
Segundo Petrucci, também há um componente que não é, necessariamente, financeiro, que leva ao aquecimento do mercado imobiliário. "Quando você está permeado de más notícias, você posterga decisões e, quando está cercado de boas notícias, toma decisões. O mercado imobiliário vai a esse sabor - avalia".
Segundo Petrucci, também há um componente que não é, necessariamente, financeiro, que leva ao aquecimento do mercado imobiliário. "Quando você está permeado de más notícias, você posterga decisões e, quando está cercado de boas notícias, toma decisões. O mercado imobiliário vai a esse sabor - avalia".
Fonte: http://www.monitormercantil.com.br
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