quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Venda de imóveis residenciais cresce 45% em São Paulo

SÃO PAULO — O mercado de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo registrou alta de 44,9% em setembro, com a venda de 3.237 unidades, na comparação com agosto, quando foram negociadas 2.234 casas e apartamentos. Em relação a setembro do ano passado, houve crescimento de 16,2% (2.785 unidades). Os dados são da Pesquisa do Mercado Imobiliário do Secovi-SP, divulgados nesta terça-feira (29).

O número de imóveis negociados superou o de lançamentos no mês (2.739 unidades), segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp). Os imóveis com dois dormitórios seguem dominando a preferência do comprador, com 52% das vendas de setembro (1.684 unidades), seguidos dos imóveis com um quarto (763 unidades ou 23,6%). Metade dos imóveis negociados em setembro (1.636 unidades ou 50,5%) tem área útil de 46 metros quadrados (m²) a 65 m².

Fonte: http://www.dci.com.br

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Criatividade é a nova arma para vender imóveis

Rotta Ely desenvolveu uma vitrine móvel para percorrer ruas e parques e divulgar empreendimentoOferecer um bom imóvel, com ampla infraestrutura, equipamentos de lazer e uma boa campanha de divulgação na TV, fôlderes e classificados. A fórmula que até certo tempo atrás garantia uma boa
visibilidade e a captação de clientes aos empreendimentos imobiliários já não é suficiente. Para arrematar a preferência dos compradores em um mercado aquecido e ao mesmo tempo acirrado, incorporadoras, construtoras e imobiliárias estão inventando e inovando na maneira de projetar e comunicar sobre o lar de moradores em potencial.

Uma tendência que vem ganhando força em Porto Alegre e já pode ser vista em alguns lançamentos é a flexibilidade da planta. A Construtora Rotta Ely apostou no conceito para o empreendimento Simple, em lançamento no bairro Higienópolis. Com foco nas mudanças na composição da família brasileira, a empresa disponibiliza dez possibilidades de planta, passando por lofts até a escolha do número de dormitórios. O diretor da companhia Pedro Rotta Ely explica que a estratégia visa a alcançar diferentes públicos em um único local. "Procuramos atender desde solteiros até pequenos núcleos familiares porque há uma tendência em morar perto do trabalho e com múltiplas conveniências", diz o executivo.

Além de deixar nas mãos dos clientes a escolha da planta, a Rotta Ely investiu em uma estratégia de divulgação pouco convencional. A empresa colocou nas ruas de Porto Alegre uma vitrine móvel, que consiste em um baú com paredes de acrílico montado na carroceria de um caminhão. Dentro dele, um espaço decorado com os mesmos conceitos empregados no Simple. A vitrine já passou por parques e avenidas movimentadas da Capital. Além de percorrer as ruas, a vitrine se abre para que promotoras e corretores apresentem o empreendimento ao público. "Procuramos não tratar os empreendimentos da mesma forma, tanto na concepção quanto na forma de comunicar e promover", argumenta Ely.

Buscar a diferenciação é fator apontado por agentes do setor como a única saída para continuar conquistando a preferência do público. Foi pensando nisso que a Uma Incorporações idealizou o Marquis Moinhos. Localizado em uma das áreas mais nobres da cidade, o empreendimento de alto padrão foi projetado para - além das plantas mais tradicionais - dar a duas famílias a possibilidade de viver em um ambiente similar a uma casa, mas com as facilidades condominiais e a segurança de um edifício.

Fonte: http://jcrs.uol.com.br

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Imóvel na planta gera ganhos para investidor

http://bbel.uol.com.br/upload_2009/conteudo/vantagem_comprarg_5711017541609.jpgO consultor de marketing e professor universitário Antônio Navarro, 50 anos, investe no mercado imobiliário há quase três décadas. A estratégia dele é comprar imóveis na planta, revendê-los e faturar com a valorização. “Não tive muitas experiências agradáveis com o aluguel, o imóvel nunca é entregue como foi recebido.”
Os dois últimos imóveis comprados foram em São Bernardo e Santo André, sendo que este foi entregue em março de 2010 e está à venda, e o outro, ficará pronto em julho. “Meu ganho deverá ser de 50%. Paguei R$ 140 mil e agora o imóvel vale R$ 290 mil”, comenta o investidor, que comprou outro imóvel na planta, em São Caetano, para ser entregue em 2013.
Apesar dos ganhos mencionados por Navarro, investir em imóvel exige cautela. Segundo o professor de Finanças da Fundação Instituto de Administração Caio Torralvo, é interessante que o investidor procure outras aplicações com alta liquidez, como poupança e fundos de renda fixa, e não aloque todos seus recursos em imóveis.
Se precisar de dinheiro poderá recorrer à poupança de emergência e não precisará vender o bem a preço de banana. De acordo com o presidente do Instituto Dsop de Educação Financeira, Reinaldo Domingos, o recomendado é não comprometer mais do que 40% do patrimônio poupado com imóveis. Além disso, é preciso calcular o retorno do investimento em imóvel com outras aplicações. O rendimento conseguido com aluguel, é em média, de 0,7% ao mês. Com os títulos do tesouro é possível ganhar entre 0,69% e 2,99% ao mês, mas há o imposto de renda a ser pago. Apesar do ganho, muitas vezes parecido, o risco do empreendimento é maior, dizem os especialistas. “Você consegue vender o título toda quarta-feira, já o imóvel, terá de encontrar alguém para comprar”, lembra Caio.

Fonte: 
Erica Martin 
Do Diário do Grande ABC

domingo, 27 de novembro de 2011

Aluguel de casa no Litoral varia até 137%


Alugar imóvel para passar o Natal, Ano-Novo ou as férias de janeiro em cidades paulistas banhadas pelo mar requer muita pesquisa. Isso porque a diária de casa, com quatro dormitórios, no Litoral Norte pode custar R$ 986 a mais do que em residência semelhante no Litoral Sul.

Imóveis com essas características saem, em média, por R$ 716,67 no Litoral Sul (como na Praia Grande, Peruíbe e Itanhaém). Por outro lado, no Norte (São Sebastião e Ubatuba), o custo médio é de R$ 1.702,68, ou seja, 137% mais caro.

Não muito distante estão os preços cobrados na chamada região central. Santos e Guarujá têm imóveis, com quatro dormitórios, com média de R$ 1.491,67. O valor é 108% mais caro do que no Litoral Sul, diferença de R$ 775. Os dados foram divulgados em pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo, com 47 imobiliárias, nas cidades de Bertioga, Guarujá, Santos, Praia Grande, Itanhaém, Peruíbe, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba.

"Quem deixar para as duas últimas semanas que antecedem o Natal provavelmente encontrarão valores ainda maiores", aconselha o delegado regional do Creci-SP, Alvarino Lemes.

INFLAÇÃO - O levantamento do Creci-SP revelou que, mesmo apresentando a menor média de preços de diárias, o grupo de cidades do Litoral Sul foi o único com elevações nos valores em relação à temporada de fim de ano de 2010. "Isso é efeito das reformas urbanísticas feitas nas orlas das praias nos últimos anos, da melhoria da balneabilidade das praias e do reforço nos serviços de segurança e infraestrutura em geral", afirma o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto.

No caso das casas com quatro dormitórios, a pesquisa captou que houve inflação média de 6,17%. A situação é bem mais acentuada quando o assunto é apartamento. Este tipo de imóvel, com dois quartos, teve acréscimo médio no valor da diária de 35,83% sobre o mesmo período do ano passado.

Imobiliárias aceitam contrato de locação de apenas um dia.

Fonte: http://clipimobiliario.com.br/
Diário do Grande ABC, Tauana Marin

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Compradores de imóveis tem assumidos perfil mais exigente

    O perfil do mercado de imóveis tem mudado, tanto dos compradores quanto das unidades compradas. Imóveis com um dormitório está alcançando o topo da preferência de compradores solteiros ou de casais sem filhos. O presidente do Sindicato da Habitação-SP (Secovi), Joaõ Crestana, comenta como esse público tem estado cada vez mais exigente.
    “Esses consumidores ‘antenados’ e contestadores analisam os investimentos, comparam preços e usam as redes sociais para trocar informações. Priorizam a individualidade e têm visão urbanística particular”. Ele acredita que esse procura por imóveis tem acontecido devido a mudança na sociedade aliada à mobilização econômica registrada nos últimos anos.
    Outra mudança no perfil identificada por Crestana é o fato de que os solteiros e casais sem filhos são mais dedicados à carreira e formação profissional. Esse seria o fator determinante na diferença desse perfil imobiliário. “O interesse imobiliário desses jovens vai de estúdios compactos sem divisórias até os ‘sala e quarto’ e se alçam aos sofisticados lofts de 100 metros quadrados e duas vagas”, conta.
    Crestana também aponta que agora o critério para definir determinado imóvel não é mais apenas o fator preço. “Uns exigem preços acessíveis e dispensam equipamentos comunitários, fator preponderante para a redução da taxa condominial. Outros procuram condomínios adjacentes ao metrô e a corredores de ônibus e valorizam as funcionalidades, como lavanderia coletiva”, encerra.

Fonte: http://www.noticiasbr.com.br/

terça-feira, 22 de novembro de 2011

BB vai financiar imóvel na planta para pessoas físicas


Canteiro de obras do condomínio Le Parc Residencial, da construtora Cyrela.

São Paulo - O Banco do Brasil vai começar a financiar a compra de imóveis na planta ou em fase de construção para pessoas físicas. Em entrevista à Agência Estado, o vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Paulo Rogério Caffarelli, disse que esse é mais um passo na estratégia do banco de crescer no crédito imobiliário. A projeção é de que a carteira total do segmento aumente 120% este ano, fechando dezembro em R$ 7,5 bilhões.
Até agora, o banco público só fazia o financiamento habitacional de operações tradicionais, como compra de imóveis novos e usados e financiamento a construtoras e incorporadoras. Nas novas linhas, o próprio BB vai liberar o crédito para as pessoas físicas no momento da compra do imóvel na planta. Segundo Caffarelli, o mais comum eram as construtoras financiarem essas operações, o que comprometia seus limites de crédito para a construção. "Com o banco financiando a pessoa física, libera mais limite para as construtoras."
Mas as novas linhas de crédito só serão destinadas à aquisição de empreendimentos que tiverem suas construções financiadas pelo BB. O banco tem programas de financiamento para as 16 maiores construtoras do País. Caffarelli destaca que o BB também tem procurado estreitar os laços com construtoras de menor porte. Cerca de 2,5 mil delas são correntistas do BB, das quais 800 já possuem limite de crédito.
O financiamento na planta também está disponível para empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. A previsão do banco é de que sejam financiadas 37 mil unidades habitacionais no âmbito do programa até o fim deste ano.
Juros e prazos
As linhas de financiamento para imóveis na planta têm taxa de juros a partir de 8,4% ao ano, prazo de até 30 anos e possibilidade de financiamento de até 80% pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e de até 90% no Programa Minha Casa, Minha Vida.
O BB encerrou o mês de setembro com saldo de R$ 5 bilhões na carteira imobiliária de pessoa física, expansão de 105% ante o mesmo mês do ano passado. Considerando a carteira de pessoa jurídica, o saldo total sobe para R$ 6,3 bilhões.

Fonte: http://exame.abril.com.br

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Classes C e B garantem aquecimento do setor imobiliário

O aquecimento nas vendas do mercado imobiliário local é atribuída a dois fatores, preponderantemente: a ascensão da classe D para C e a melhoria econômica da classe B (média/média alta).

Ricardo Bezerra, diretor executivo da Lopes Immobilis, cujo market share do mercado local é superior a 70%, com mais de 40 empreendimentos sendo lançados, diz que, de fato, a classe D passou a existir no mercado imobiliário local, pois está subindo na pirâmide social e porque passou a contar com o financiamento do programa Minha Casa, Minha Vida para aquisição da casa própria. “Isso vem ocorrendo de três anos para cá. Essa fatia de consumidores não existia para o setor”.

Bezerra diz ainda que esse público não sonhava com uma casa própria decente. Agora, as construtoras estão oferecendo esse produto. “São condomínios-clube com quadras, piscinas, áreas verdes e muito mais. Só nós temos seis empreendimentos com esse perfil nos bairros de Messejana, Maraponga, Tirol e em Pacatuba e Maracanaú”.

O executivo da Lopes Immobilis diz que a velocidade de venda de empreendimentos para esse público (um produto econômico assim como o carro popular) varia de 15% a 20%. Mas foi a classe B que deu à imobiliária, no terceiro trimestre deste ano, seu grande sucesso. “Lançamos no Papicu um condomínio Parque Clube que, com 30 dias, teve vendidos quase 600 apartamentos, restando apenas 10, a um preço médio de R$ 300 mil (4.300/m2). O bairro foi o que mais se valorizou nos últimos quatro meses, desde o anúncio da construção do shopping Rio Mar. Ele mudou a face do bairro”, diz Bezerra.
Aquecido

O diretor-superintendente da imobiliária Alessandro Belchior, Germano Belchior, diz que o mercado continua aquecido em todos os segmentos de consumidores e que os empreendimentos oferecidos estão sendo bem vendidos em todos os bairros, principalmente naqueles que oferecem melhor infraestrutura e qualidade de vida aos moradores. “O momento da economia brasileira aquecida, com a progressão das classes sociais, gira a economia. Contribui também a maior facilidade de financiamentos bancários que atingem todas as faixas de imóveis, sem predominância”, diz o empresário.

O Papicu também foi apontado por Germano Belchior como o que vem surpreendendo mais e registrando uma boa velocidade de venda. “Os terrenos são os mais procurados e com apartamentos que vendem mais rápido”, assegura. As classes média e média alta são as responsáveis por esse incremento, que começou com o anúncio do novo shopping e da instalação de concessionárias de veículos.

Fonte: http://www.opovo.com.br (Fortaleza/CE)