Se a estratégia anunciada do Banco do Brasil (BB) é ganhar o mercado
de imóveis, quintuplicando a carteira de crédito até 2014, os
financiamentos a construtoras e incorporadoras de todo o País é um dos
focos. Neste ano, já foram 200 os projetos em carteira já contratados.
Estão em andamento outros 400, que devem ter contratação de
financiamento confirmada ao longo do semestre.
É o que afirma o
executivo da diretoria nacional de crédito imobiliário do BB, Rudimar
Ângelo Locatelli. “O maior aporte de financiamentos imobiliários não só
para pessoa física como jurídica é o grande foco do Banco do Brasil em
2012”, destacou Locatelli ontem, no I Seminário de Gestores Financeiros
de Empresas da Construção Civil.
O evento foi promovido pelo
Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef-CE) e teve
quatro palestras. Dentre elas, a do executivo do BB e também o
economista-chefe do banco, Élcio Gomes Rocha.
Os 200 projetos
de empreendimentos que já tiveram o financiamento aprovado pelo Banco do
Brasil neste ano totalizam 50 mil unidades. Os outros 400 em análise
também somam 50 mil imóveis, segundo Rudimar Locatelli.
Minha Casa, Minha Vida
Desde
2008 atuando no financiamento de imóveis dentro do programa Minha Casa,
Minha Vida, do Governo Federal, esse é o outro filão que devem aumentar
a carteira de clientes do BB. “Estamos vindo com crescimento muito
forte. A carteira (de crédito imobiliário) está atingindo quase R$ 9
bilhões, apesar de só três anos de atuação”, afirma o executivo.
A
responsabilidade do BB, delegada pelo Governo, é financiar 412 mil
imóveis, sendo 184 mil para beneficiados da faixa 1 (com renda até R$
1.600) e mais 228 mil imóveis das faixas 2 e 3 (acima de R$ 1.600).
Esses
planos de financiamento foram colocados como meta até 2014, quando a
carteira de crédito imobiliário do banco deve atingir R$ 40 bilhões e
cerca de 10 mil operações por mês nesse segmento.
Hoje, o
Banco do Brasil é o quinto do mercado no setor de crédito imobiliário e
realiza três mil operações por mês. Mas, em crescimento mensal, já é o
terceiro, atrás do Itaú e da líder Caixa Econômica Federal, que domina
69% do mercado.
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